A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos. (Charles Chaplin)

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Maxi viaja mudo e fala à tarde, no Olímpico, sobre acusação de racismo

Argentino é acusado por Elicarlos, do Cruzeiro, de chamá-lo de ‘macaco’ no jogo desta quarta-feira, no Mineirão


O silêncio de Maxi López será interrompido ainda nesta quinta-feira. À tarde, após treinamento do Grêmio no Olímpico, o argentino concederá entrevista coletiva para falar sobre a acusação de racismo no jogo desta quarta, a derrota de 3 a 1 para o Cruzeiro no Mineirão. Elicarlos, atleta do time mineiro, acusa o atacante gremista de tê-lo chamado de macaco em campo.
Maxi, acompanhado de todo o elenco tricolor, prestou depoimento na delegacia do Mineirão e foi liberado em seguida. Ele não quis falar com a imprensa. Ainda no estádio e também no retorno ao hotel, já na madrugada desta quinta, o atleta ficou mudo. Caminhou apressado, sempre ao lado de um segurança. Esta manhã, no embarque de volta para Porto Alegre, o gringo estava de cara fechada. E assim ele continuou durante o voo.
A polêmica envolvendo Maxi López e Elicarlos ainda vai render muito. A televisão flagrou Wagner, do Cruzeiro, discutindo com o argentino e fazendo gestos que indicam irritação com a suposta manifestação racista do atacante. O meia da Raposa esbraveja com o argentino e passa os dedos na pele do braço, em um gesto que, no futebol, tem referência racial.
No depoimento que deu à polícia, Maxi disse que não chamou Elicarlos de macaco e que sequer conhecia a palavra em português. A tendência é de que ele mantenha o discurso na coletiva desta quinta.

Font: globoesporte.com

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