E quando é que você vai se deixar cair? Quando é que você vai deixar o vento que sopra por entre teus cabelos ser mais do que brisa? Quando é que eu vou testemunhar por detrás dos teus olhos algo mais do que sentimentos escondidos?
É difícil lidar com a secretude de tão intensos olhares que, aos olhos alheios, passam despercebidos como carinhos ao léu jogados, como fraternos sentimentos com falsas pretensões de inocência. É difícil de verdade.
Aí eu acabo me jogando em falsos abismos, falésias de ilusões das quais pulo sem medo de me machucar. No entanto, eu tenho plena consciência de que está no curar dos minhas feridas o sentido da minha existência. Por inúmeras vezes cogitei tirar esse colete salva-vidas. Por inúmeras vezes quis, de fato, sentir rarear o ar que flui por meus pulmões. Quero perder o ar, pra nunca mais encontrar.
Quero fazer desse sentimento, casa. E... enquanto isso não acontece, faço morada dessas paredes desconhecidas. Eu fico aqui, esperando
(Lucas Silveira
É difícil lidar com a secretude de tão intensos olhares que, aos olhos alheios, passam despercebidos como carinhos ao léu jogados, como fraternos sentimentos com falsas pretensões de inocência. É difícil de verdade.
Aí eu acabo me jogando em falsos abismos, falésias de ilusões das quais pulo sem medo de me machucar. No entanto, eu tenho plena consciência de que está no curar dos minhas feridas o sentido da minha existência. Por inúmeras vezes cogitei tirar esse colete salva-vidas. Por inúmeras vezes quis, de fato, sentir rarear o ar que flui por meus pulmões. Quero perder o ar, pra nunca mais encontrar.
Quero fazer desse sentimento, casa. E... enquanto isso não acontece, faço morada dessas paredes desconhecidas. Eu fico aqui, esperando
(Lucas Silveira
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