A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos. (Charles Chaplin)

domingo, 6 de dezembro de 2009

De tudo que passou, o que sobrou foi a única coisa que eu não queria que sobrasse: o meu amor por você. E apesar de saber, agora mais do que nunca, que nada vai acontecer, eu continuo a insistir no que sinto por você. Falando assim, parece que eu gosto de me machucar, mas não é bem assim. Eu quero te esquecer, e você sabe que é isso o que devo fazer... Você também deve esquecer o pouco que sente por mim, mas essa tarefa se torna difícil quando eu consigo ficar dias sem pensar em você e de algum modo você aparece e tudo volta, sem mais nem menos, me fazendo chorar e perder mais dias pensando, escrevendo e fazendo tudo sobre você. E isso não é nada comparado a dor que sinto ouvindo você mandar eu te esquecer e dizer que já está me esquecendo, sendo que nos dias seguintes você fica mal por saber que eu conheci outro cara, mesmo eu não sentindo nada por ele. Confuso, não é? Pois fica bem pior quando eu sonho com você ou começo a imaginar você comigo, sem essa distância, retribuindo o que eu sinto, me amando como eu te amo. Dói. Muito, e eu nem sei descrever essa dor. Mas, chegou o momento em que eu comecei a me acostumar, e tenho que aceitar que eu nunca vou poder te chamar de amor. E agora, tudo que eu sinto por você eu escrevi num pedaço de papel, o que me ajuda a não te esquecer. Burrice? Não. Sei que me machuco mais, só que apesar de tudo, às vezes vale a pena arriscar, e como você disse, no jogo do amor vale tudo. Porque, talvez, mesmo com tudo isso, você seja tudo que eu sempre quis. Posso estar errada, mas há algum problema em estar apaixonada, em querer ser amada? Acho que não.

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