Acabou como acaba um livro, um disco, o sono.
Acabou como acaba um sonho, no meio, partido, antes do fim.
Acabou como uma viagem, uma passagem com volta marcada, um conto de fadas.
Acabou como acabam as histórias perfeitas, juradas inacabáveis, mas sempre com brecha pro pré-disposto fim.
Acabou como acaba uma música no rádio, sem repeat, sem replay, sem saber se e quando.
Acabou como acaba uma tempestade, quando menos se espera, deixando aquele rastro de destruição em toda a parte.
Acabou como acaba o tempo no melhor da conversa, a hora marcada, a surpresa antecipada, a disputa em morte súbita.
Acabou como acaba uma torta recheada, uma comédia engraçada, uma risada escancarada, uma lágrima forçada.
Acabou como acaba um filme na sessão da tarde, sem gosto, sem rosto, sem chance de melhor final.
Acabou como toda felicidade de recém-casados, o perfume importado, o intervalo pro café.
Acabou como o esmalte no fim da semana, o dinheiro pro tão esperado show, o choro no meio do abraço.
Acabou como acaba um jogo de tabuleiro, as férias de final de ano, o crédito no meio daquela ligação.
Acabou como acaba a fome quando a comida é pouca, o assunto quando a presença é boa, o sentido quando ainda se quer tanto.
Acabou como um dia pra nascer a noite e logo depois o dia novamente num círculo sem fim.
Acabou como tudo acaba.
Acabou porque nada é para sempre. Nem a vida, nem a morte, nem as lembranças ou os sentimentos.
Acabou.
E a dor também há de acabar.
Acabou como acaba um sonho, no meio, partido, antes do fim.
Acabou como uma viagem, uma passagem com volta marcada, um conto de fadas.
Acabou como acabam as histórias perfeitas, juradas inacabáveis, mas sempre com brecha pro pré-disposto fim.
Acabou como acaba uma música no rádio, sem repeat, sem replay, sem saber se e quando.
Acabou como acaba uma tempestade, quando menos se espera, deixando aquele rastro de destruição em toda a parte.
Acabou como acaba o tempo no melhor da conversa, a hora marcada, a surpresa antecipada, a disputa em morte súbita.
Acabou como acaba uma torta recheada, uma comédia engraçada, uma risada escancarada, uma lágrima forçada.
Acabou como acaba um filme na sessão da tarde, sem gosto, sem rosto, sem chance de melhor final.
Acabou como toda felicidade de recém-casados, o perfume importado, o intervalo pro café.
Acabou como o esmalte no fim da semana, o dinheiro pro tão esperado show, o choro no meio do abraço.
Acabou como acaba um jogo de tabuleiro, as férias de final de ano, o crédito no meio daquela ligação.
Acabou como acaba a fome quando a comida é pouca, o assunto quando a presença é boa, o sentido quando ainda se quer tanto.
Acabou como um dia pra nascer a noite e logo depois o dia novamente num círculo sem fim.
Acabou como tudo acaba.
Acabou porque nada é para sempre. Nem a vida, nem a morte, nem as lembranças ou os sentimentos.
Acabou.
E a dor também há de acabar.
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