Quando bate a saudade eu pego as cartas, eu leio, eu releio, aspiro bem fundo o perfume, o teu cheiro, na fotografia que você me deu. Quando bate a vontade, eu fecho meus olhos me vem o teu rosto, teu sorriso meigo, a tua voz, o teu gosto, ah como eu queria poder te abraçar, te tocar. Você inspira poesia, na hora do almoço, de noite, de dia, na fila do banco, no banco da praça, esqueço do tempo nem noto quem passa, e o tempo não passa, olhando pra lua na beira do lado, não vejo a hora de estar do teu lado, deitar no teu colo, poder te acariciar.
domingo, 18 de outubro de 2009
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