A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos. (Charles Chaplin)

quarta-feira, 10 de março de 2010

Fim do SB!

 Visitem: New Perspective

Bom gente, eu criei um novo blog, o New Perspective e é nele que eu vou continuar, sendo assim o SB será desativado ;x. Muito obrigada por todo o carinho e paciência que sempre tiveram comigo. Espero poder contar com vocês nesse novo blog.
Beijos, Keila :*

Visitem: New Perspective 
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Visitem: New Perspective  
Visitem: New Perspective

Às vezes quando se é jovem, você acha que nada pode te machucar. É como ser invencível. Sua vida toda está a sua frente e você tem grandes planos. Grandes planos. Achar seu par perfeito. Aquele que te completa. Mas conforme vai envelhecendo, percebe que nem sempre é tão fácil assim. Só no fim da vida percebe que os planos que fez são só planos, pois no final, quando olha pra trás ao invez de para frente, você quer acreditar que fez o máximo com o que a vida te deu. Quer acreditar que está deixando algo de bom para trás. Você quer que tudo tenha sido importante.

terça-feira, 9 de março de 2010

Minhas piadas, meu jeito de falar, até meu jeito de dançar ou de andar. Tudo é você. Minha personalidade é você. Quando eu berro Strokes no carro ou quando eu faço uma amiga feliz com alguma ironia barata. Tudo é você. Quando eu coloco um brinco pequeno ao invés de um grande. Ou quando eu fico em casa feliz com as minhas coisinhas. Tudo é você. Eu sou mais você do que fui qualquer homem que passou pela minha vida. E eu sempre amei infinitamente mais a sua companhia do que qualquer companhia do mundo, mesmo eu nunca tendo demonstrado isso.
 
Tati Bernardi

Se não era amor, era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não se sabe se vai ser antes ou depois de se chocar contra o solo.
Eu bati a 200 km por hora e estou voltando á pé pra casa, avariada.
Eu sei, não precisa me dizer outra vez.
Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos.
Talvez este seja o ponto. Talvez eu não seja adulta o suficiente para brincar tão longe do meu pátio, do meu quarto, das minhas bonecas.
Onde é que eu estava com a cabeça, de acreditar em contos de fada, de achar que a gente muda o que sente, e que bastaria apertar um botão que as luzes apagariam e eu voltaria a minha vida satisfatória, sem seqüelas, sem registro de ocorrência? Eu não amei aquele cara.
Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada.
Não era amor,era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, eram dois travesseiros.
Não era amor, eram dois celulares desligados.
Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno.
Não era amor, era sem medo. Não era amor. Era melhor.
Martha Medeiros

Coração bate de novo no compasso da serenata


As cenas são centenárias, mas não há quem não sonhe ser a mocinha ou o mocinho que cruzam olhares no embalo de uma serenata, que tenham nos olhos o reflexo da chama amarelada das velas sobre a mesa de jantar e que, emocionados, molhem o sorriso com lágrimas na entrega da rosa. O comportamento parece ridículo, mas também não há quem não sonhe em ficar sentado horas esperando o telefone tocar para depois relembrar palavra por palavra dada do outro lado da linha; escrever frases bregas no cartãozinho mais brega ainda (e achar um exemplo de bom gosto e originalidade); ficar sem fome (ou comer demais); ouvir música (melosa) sem descanso e perder o maior tempo imaginando os passos do outro. Não há quem não queira ser o motivo da "loucura" e da inspiração (mesmo desastrada) para o versinho que vem assinado pelo chuchu, pelo fofo ou pela gatinha - apelidos que fazem o resto do mundo cair na gargalhada e ele(a) se sentir realmente fofo, um chuchu ou uma gatinha. Os últimos românticos ganharam milhões de companheiros. O romantismo sobreviveu a todas as formas de revoluções de comportamento. Ele pode ter emprestado as vestes da modernidade, mas despido, ainda tem as velhas formas que emocionam todas as gerações. Não há como negar. Não há quem não queira ser o te do "eu te amo".

Márcia Guerreiro